MUITO EMBORA nem todos tenham participado do processo de escolha
dos nomes, este processo partiu de uma *amostragem* da classe
cinematográfica, pessoas que deram sinalizações na lista CINEMABRASIL
e em outros fóruns de que são combativas na luta por
MAIS MERCADO PARA OS FILMES BRASILEIROS.
A lista CINEMABRASIL é uma lista de caráter PÚBLICO, gratuita,
aberta a qualquer cidadão sem restrições, e tinha 1.120 pessoas em
Julho/99 quando dos trabalhos. Entre estas pessoas da lista, estão
desde simples espectadores até os mais gabaritados profissionais do
Cinema Brasileiro, debatendo, lendo, participando 24 hs por dia.
Cerca de 150 pessoas de cinema foram consultadas e 100 pessoas
responderam no prazo dado pelo SENADO FEDERAL.
Estas 100 pessoas indicaram cerca de 50 nomes a serem ouvidos
na Comissão de Cinema no Senado, que irá legislar sobre o
mercado de Cinema no Brasil. Muitas das pessoas indicadas sequer
estavam entre as 100 "indicantes", e o grupo compõe uma força
bastante significativa, favorável ao Cinema Brasileiro.
Não apoiar este grupo pode representar dar força ao outro GRUPO,
muito mais poderoso economicamente, que é constituído dos que
fazem ou colaboram para a dominação cultural estrangeira no país,
que na área do Cinema chega a ameaçar a Soberania de nosso povo,
nos obrigando desde crianças a assistir a 95% de cultura importada
e somente a cerca de 5% de cinematografia local.
Se nada fizermos esta proporção pode vir a se repetir lá no Senado.
Nove pessoas defendendo a ocupação de nossas salas de cinema e de
nossas TVs com filmes estrangeiros, para cada uma apenas uma,
defendendo o Cinema nacional.
O brasileiro vai em média 1 vez a cada DOIS ANOS ao Cinema, ver
qualquer tipo de filme. E vai 1 vez a cada VINTE ANOS para ver
um filme brasileiro. Em média. Esse é o "nosso" MERCADO de Cinema.
UM DOS EFEITOS imediatos é o DESEMPREGO dos trabalhadores desta
área do setor audiovisual, a que produz filmes brasileiros.
Outros efeitos, mais danosos ainda, incluem o sucateamento de nosso
patrimônio histórico composto de negativos originais armazenados
de forma imprópria por falta de recursos, o sufocamento de nossa
Cinematografia, que por falta de TELA e de recursos para produção,
deixa de documentar vários momentos da vida brasileira, nos mais
diversos recantos, deixa de encenar vários bons roteiros de ficção.
ESTA TALVEZ SEJA A ÚLTIMA OPORTUNIDADE DO SÉCULO DE REVERTER A SITUAÇÃO.
VEJA: Uma comissão especial de 6 senadores já definidos
irá OUVIR de 30 a 50 pessoas da classe cinematográfica em dias diferentes
desde início de Setembro até meados de Dezembro. Estas audiências
serão gravadas e televisionadas em alguns canais de TV a cabo.
Será tal como uma CPI, mas não será uma CPI, porque não vai investigar
denúncias, e sim propor uma mudança na Lei do Cinema.
Os "depoentes", quem serão os "depoentes"?
Temos pistas de quem seriam ouvidos prioritariamente. Visitaram o
Gabinete do Senador Francelino nos dias seguintes à matéria da Folha,
o vice-presidente da Motion Pictures Association (dos 7 maiores estúdios
de Hollywood), o presidente da Federação de Exibidores, do Sindicato
dos Distribuidores.
Todos estes falaram pessoalmente com o Senador.
Alguns produtores e legisladores também procuraram o Senador,
colocando-se a serviço da Comissão. Mas, com estes nossos
importantes aliados, Marisa Leão, Vera Zaverucha, Carlos Augusto Calil,
o Senador conversou somente ao telefone naqueles dias.
Fica claro de quem é o lobby mais bem estruturado até o momento.
A se reproduzir nas reuniões a mesma proporção do mercado,
para cada 9 pessoas entre exibidores e distribuidores ligados aos
interesses estrangeiros, teríamos 1 pessoa lutando pelos interesses
do cinema brasileiro.
Alguns exibidores e distribuidores já procuraram o Senador,
depois da grave reportagem da revista VEJA, se colocando do
lado da irresponsável matéria, que nada prova, apenas coloca
um manto de suspeita sobre toda a classe cinematográfica.
Acho que não queremos mudar a Lei, nem mesmo correr o risco
de o Presidente revogar a Lei do Audiovisual, diante de um
descontrolado pânico que "depoentes" mal escolhidos podem
provocar na mídia e na opinião publica. Já vimos um outro
presidente "ceder à opinião pública" e acabar com a Lei Sarney,
com a Embrafilme, e nada deixar no lugar. Queremos que o
Senado ouça gente que representa de verdade, e não só
das associações e sindicatos, mas também deles, a causa
POR MAIOR ESPAÇO PARA OS FILMES BRASILEIROS NO MERCADO DO PAÍS.
Não sabemos se é via taxação ou cota de tela ou negociação ou
co-produção, ou qual é a Política Pública que deve ser
implantada, mas queremos uma Política Pública e não o fim da
única Lei que ainda estimula a cinematografia local.
Grande Abraço,
Marcos Manhães Marins
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VOLTA
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