MOSTRA OLHOS NEGROS VIII
MOSTRA OLHOS NEGROS VIII
Única mostra do Rio de Janeiro dedicada 100% a filmes BRASILEIROS sobre a cultura e as questões dos negros e negras deste país.
Vamos fazer uma PRÉVIA DA MOSTRA NA SEXTA-FEIRA 30 de novembro de 2018.
Haverá exibição apenas entre 14:00 e 14:30 e debate após os filmes.
A continuação, ABERTURA OFICIAL, e semana de filmes especiais sobre o tema depende ainda de fecharmos um apoio mínimo para produzirmos folhetos, transcrições de vídeos, etc.
FILMES EXIBIDOS NESTE DIA 30 DE NOVEMBRO DE 2018:
14:00 – KBELA, de Yasmin Thayná, uma das promissoras novas cineastas brasileiras com diversos curtas instigantes.
14:10 – O DIA DE JERUSA, de Viviane Ferreira, cineasta que está em novembro 2018 filmando o primeiro longa-metragem de ficção dirigido por uma mulher negra após 32 anos no Brasil.
ESPERAMOS QUE SE DIVIRTAM.
A continuação, ABERTURA OFICIAL, e semana de filmes especiais sobre o tema depende ainda de fecharmos um apoio mínimo para produzirmos folhetos, transcrições de vídeos, etc.
ACOMPANHEM NO SITE DO EVENTO:
https://www.facebook.com/events/328887311228261/
MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VIII
MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VIII
De 08 a 16 de JUNHO de 2018
ATENÇÃO:
MELHORES DA MOSTRA DIAS
20, 23 E 30/JUNHO. VENHAM!
MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VIII
Av .Teixeira de Castro 157 – Bonsucesso RJ/RJ:
A MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL tem sido desde 2010 a única mostra do Estado do Rio de Janeiro dedicada exclusivamente a FILMES brasileiros sobre temas indígenas. Sempre priorizando O FILME DE FICÇÃO E DE ANIMAÇÃO FEITO PARA SALAS DE CINEMA (e também exibindo DOCUMENTÁRIOS, assim como videofilmes realizados por indígenas e alunos do ensino público). Realizada no Microcine Bonsucesso, do Ponto de Cultura Cinema Brasil, apresenta para a sua SEXTA Edição sempre com o principal objetivo de promover a disseminação e o fortalecimento das culturas e tradições indígenas. A proposta é trazer para alunos da Região da Leopoldina, e de todo o Rio de Janeiro por extensão, o que tem sido feito na área audiovisual, as tendências e as questões sócio-culturais que estão sendo levantadas. Faz-se necessário destacar a importância de tal projeto no âmbito escolar para fazer valer a legislação vigente, Lei nº 11.645/2008, que torna obrigatório incluir no currículo da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Neste ano de 2018 teremos o longa premiado “O EX-PAJÉ”, de Luiz Bolognesi, “MARTÍRIO”, de Vincent Carelli e outros. Veja programação no site.
BREVE HISTÓRICO
Na Mostra Cine Índio de 2010 (a primeira), exibimos “TAINÁ 2″, de Mauro Lima, no ano de lançamento.
Na Mostra Cine Índio II, exibimos a ficção “A NOITE POR TESTEMUNHA”, de Bruno Torres, uma dramatização do incêndio de um índio num ponto de ônibus, história que gerou muito debate na época.
Na Mostra Cine Índio III/2012 exibimos “XINGU”, ficção de Cao Hamburger, dias após o lançamento do filme no circuito comercial e “HIPERMULHERES”, de Takumã Kuikuro, antes do lançamento.
Na Mostra Cine Índio IV, exibimos o filme leve de ficção “TAINÁ 3 – A ORIGEM”, de Rosane Svartman (com a presença da diretora), quase que simultaneamente ao lançamento nos cinemas.
Na Mostra Cine Índio IV, exibimos o filme leve de ficção “TAINÁ 3 – A ORIGEM”, de Rosane Svartman (com a presença da diretora), quase que simultaneamente ao lançamento nos cinemas.
Na Mostra Cine Índio Brasil V, de maio de 2014, exibimos em Full-HD o filme “UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA”, de Luiz Bolognesi, ANIMAÇÃO (lançado em 2014, Melhor filme do Festival Annecy na França no ano anterior).
Na Mostra Cine Índio Brasil VI, de maio de 2015, exibimos o filme “ENCANTADOS”, de Tizuka Yamasaki, INÉDITO, com lançamento apenas previsto, e que estrearia nos cinemas anos depois.
Em 2016 tivemos a edição VII, com pouquíssimos recursos, e no ano de 2017, a mostra precisou parar.
Nesta Mostra Cine Índio Brasil VIII, da RETOMADA do sonho, estamos exibindo o longa em lançamento nacional “EX-PAJÉ”, de Luiz Bolognesi, ganhador do prêmio de público no Festival de Berlim. E também MARTÍRIO, de Vincent Carelli e outros (ver Folder), que foi lançado recentemente.
Também exibimos, ao longo desses anos, ficções clássicas, de homenagem, como “HANS STADEN”, de Luiz Alberto Pereira, e “O GUARANI” de Norma Bengell. Exibimos por exemplo nestas mostras diversas ANIMAÇÕES, a citar “O CURUPIRA”, “PAJERAMA”, “MITOS DO MUNDO – Como Surgiu a Noite”, “TAINÁ-KAN, A Grande Estrela”, várias.
São só exemplos para ilustrar como os cineastas indígenas e os não indígenas mas dedicados ao tema indígena tem prestigiado esta Mostra de Filmes desde 2010.
E, para citar alguns nomes que estiveram debatendo os filmes, vieram lideranças indígenas como X’Mayá Kaká Fulni-Ô (Mostra I e V), José Urutau Guajajara (Mostras II, III, IV e V), Carlos Tukano (II e III), Garapirá Pataxó e Vangri Kaigang (Mostra III e IV), Namara Gurupy (IV e V), Daniel Puri (IV), Anapuáka Muniz Tupinambá (III), o cineasta Takumã Kuikuro (III e V), a Cacique Maria Valdelice-Jamapoty Tupinambá (III), Toby Itauna (IV), a artesã Twry Pataxó da ONG Mães da Maré (III, IV e V), a cineasta Zahy Guajajara (V), o líder Araçari Pataxó (V), Potira Guajajara (Mostras II, III, IV, VI, VII) , a cineasta Tizuka Yamasaki (VI), vários nomes.
Uma das questões mais atuais AINDA é a insistência dos deputados federais em tentar aprovar uma emenda à Constituição (proposta que até 2015 tinha o número PEC 215 mas já mudou para confundir) passando aos deputados o poder sobre as demarcações. Das mais de 300 reservas indígenas demarcadas pelo governo, apenas 5 foram por propostas pelo poder Legislativo. E o número de titulações de terras indígenas pelo poder Executivo também vem caindo de governo para governo, desde o governo Collor. Mas entregar a decisão ao Poder Legislativo é pior, porque os deputados e senadores, pelo menos os que estão lá hoje, são a maior fonte de PRESSÃO para que o Poder Executivo não aprove novas demarcações. Apesar de todas as queixas que existem sobre o atual sistema de demarcações, entregá-lo ao Congresso e sua enorme bancada ruralista tem sido para os indígenas um nó na garganta, motivo de pesadelos e também de disposição à luta, nas terras e lá em Brasília. MAS SUCEDEU-SE UMA NOVIDADE. QUAL FOI?
Desde 2015 entretanto veio crescendo uma tendência. E hoje muitas aldeias indígenas tomaram uma DECISÃO: eles próprios vão DEMARCAR suas terras, num ato de AUTODEMARCAÇÃO e daí para a frente, impedir o avanço de fazendeiros e usineiros sobre os limites demarcados pelos próprios indígenas.
Esta decisão é fruto da ausência de Políticas Públicas, cada vez mais evidente, para sistematizar e pacificar as demarcações necessárias e historicamente justas. Afinal os indígenas são povos originários do Brasil.
Foram convidadas lideranças indígenas e autoridades para o debate. São esperadas importantes presenças como as dos cineastas indígenas Lucas Benite e Alberto Álvares, e outras presenças garantidas como a do líder José Urutau Guajajara, consultor temático desta edição da mostra.
Como em todos os anos, antes dos filmes, haverá em alguns dias apresentações artísticas indígenas enriquecendo a vivência dos participantes no ambiente, decorado com elementos indígenas, artesanatos, tecidos, pinturas em rostos e braços, cocares multicores, colares multicontas, música e Cinema.
Como nas edições anteriores, este ano a MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VIII, fará uma homenagem a um cineasta brasileiro dedicado à causa indígena. Neste ano, nosso homenageado será Luiz Roberto Bolognesi, diretor do EX-PAJÉ e também em anos recentes do UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA.
O espaço é garantido igualmente para vídeos feitos por indígenas. Confiram na programação.
MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VIII
MICROCINE BONSUCESSO – FUTURO CINECARIOCA
Endereço: Av. Teixeira de Castro, 157 – Bonsucesso – Rio de Janeiro – RJ
Telefone: (21) 2290-4593
http://facebook.com/mostracineindio
PROGRAMAÇÃO COMPLETA em: http://www.microcine.com.br/mostracineindio/
Vídeos de mostras anteriores em http://www.youtube.com/user/microcineBR
Vejam a PROGRAMAÇÃO DE 2018, e também fotos/textos de outras mostras Cine Índio:
http://www.microcine.com.br/mostracineindio
Cliquem na aba “Como chegar” para o mapa e dicas de ônibus, metrô, etc.
Realização:
FIBRA CINE VÍDEO –
INSTITUTO CULTURAL CINEMA BRASIL
Apoios:
CTAV – Centro Tecnológico do Audiovisual (workshop de desenho animado temático)
Museu do Índio/FUNAI (peças indígenas para ambientação temática)
PATROCÍNIO
Distribuidora de Filmes SA-RIOFILME
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VIII
TEMA CENTRAL: “Luta pelos Direitos Indígenas nos próximos anos”
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08/06/2018 – Sexta-feira
13:00 – Cadastramento – Exposição Temática
14:00 – ABERTURA OFICIAL DA MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VIII
Fala de patrocinador e convidados / Apresentação Artística indígena
14:30 – PARA ONDE FORAM AS ANDORINHAS? de Mari Corrêa, 21 min
14:50 – EX-PAJÉ, de Luiz Bolognesi, 81 min, Livre LANÇAMENTO 2018
16:15 a 16:45 – Mesa de Debate – Tema: “Decisão Indígena pela Autodemarcação de Terras”
Com Mestre José Urutau Guajajara e convidados.
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09/06 – Sábado
14:30 – KONÃGXEKA – O Dilúvio Maxakali, de Charles Bicalho, Isael Maxakali ,13 min, Livre
15: 00 – TEKOHA – Mulheres Indígenas: Lutas e Retomadas, de Nós Madalenas, 21 minutos, Livre
15:30 – URUTAU – 513 anos em 3 dias, de Yussef Kalume, 90 minutos Livre
17:20 a 18:00 – DEBATE com a presença de URUTAU Guajajara o personagem do filme do dia.
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10/06 – Domingo
15:00 – KONÃGXEKA – O Dilúvio Maxakali, de Charles Bicalho, Isael Maxakali ,13 min, Livre
15:30 – ARANDU ETÉ, de Lucas Benite, 30 min, Livre
16:00 – GUARDIÕES DA MEMÓRIA, de Alberto Álvares, 55 min
17:00 – ÍNDIOS NO PODER, de Rodrigo Arajeju, 20min
17:20 a 17:50 – Debate após os filmes com os cineastas indígenas Lucas Benite e Alberto Álvares
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11/06 – Segunda-feira (de 11 a 15/6 a programação da manhã é igual a da tarde)
13:00 – Cadastramento – Exposição Temática
14:00 – ÍNDIOS NO PODER, de Rodrigo Arajeju, 20min
14:20 – AUTODEMARCAÇÃO Daje Kapap Eypi, de Mulheres Munduruku, 11 min, Livre
14:30 – ESTADO DE EXCEÇÃO, de Jason O´Hara, coprodução Brasil/Canadá, 90 min, Livre
16:10 – 16:45 – Debate após filmes
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12/06 – Terça-feira
13:00 – Cadastramento – Exposição Temática
14:00 – KONÃGXEKA – O Dilúvio Maxakali, de Charles Bicalho, Isael Maxakali ,13 min, Livre
14:20 – URUTAU – A Resistência da Árvore, de Yussef Kalume, 90 minutos Livre
16:25 a 17:00 – Debate com a presença de URUTAU Guajajara o personagem do filme do dia.
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13/06 – Quarta-feira
13:00 – Cadastramento – Exposição Temática
14:00 – ARANDU ETÉ, de Lucas Benite, 30 min, Livre
14:30 – UMA HISTÓRIA DE AMOR E FÚRIA, animação de Luís Bolognesi, 90 min, Livre
Longa de Homenagem ao diretor do EX-PAJÉ, 2018, premiado em Berlim
16:10 – 16:50 – Debate após os filmes
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14/06 – Quinta-feira
13:00 – Cadastramento – Exposição Temática
14:00 – KONÃGXEKA – O Dilúvio Maxakali, de Charles Bicalho, Isael Maxakali ,13 min, Livre
14:15 – AUTODEMARCAÇÃO Daje Kapap Eypi, de Mulheres Munduruku, 11 min, Livre
14:30 – ESTADO DE EXCEÇÃO, de Jason O´Hara, coprodução Brasil/Canadá, 90 min, Livre
16:10 – 16:45 – Debate após filmes
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15/06 – Sexta-feira
14:00 – Cadastramento – Exposição Temática
14:15 – KONÃGXEKA – O Dilúvio Maxakali, de Charles Bicalho, Isael Maxakali ,13 min, Livre
14:30 – PARA ONDE FORAM AS ANDORINHAS? De Mari Corrêa, 21 min
14:50 – EX-PAJÉ, de Luiz Bollognesi, 81 min, Livre LANÇAMENTO 2018
16:15 a 16:45 – Debate após filmes
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16/06 – Sábado
14:00 – ENCERRAMENTO OFICIAL DA MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VIII
Fala de organizadores e convidados / Apresentação Artística indígena / Vinheta da Mostra
14:30 – AUTODEMARCAÇÃO Daje Kapap Eypi, de Mulheres Munduruku, 11 min, Livre
14:45 – MARTÍRIO, De Tatiana Almeida, Ernesto de Carvalho e Vincent Carelli, 160m, 14 anos.
17:15 a 17:45 – Mesa de Debate – Tema: Futuro dos Povos Indígenas: Muita Luta.
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TEREMOS AINDA COMO EXTENSÃO DA MOSTRA:
CURSO CTAV ANIMAÇÃO – DE 18 A 23/06 14-16H
DIAS MELHORES DA MOSTRA:
QUARTA-FEIRA 20/6 8-16H
SÁBADO 23/6 DE 14-16H
SÁBADO 30/6 DE 14-16H
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Acompanhe pelo facebook a página do evento:
https://www.facebook.com/events/334093057119136/
Ou na PÁGINA Mostra Cine Índio Brasil deste site:
PÁGINA Mostra Cine Índio Brasil
MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VII
Maio 2016 – não houve atualização de página
MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VI
De 29 de Maio de 2015 a 06/06/2015
Única Mostra no Estado do Rio de Janeiro dedicada a filmes brasileiros sobre a cultura indígena, neste ano, traz as mais recentes produções nacionais sobre o tema.
Confira na programação completa em
http://www.microcine.com.br/mostracineindio/6/e-folder.jpg
MOSTRA OLHOS NEGROS VII
VAI ATÉ 05/12 – esperamos vocês. HOJE TEM, vejam:
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
MOSTRA OLHOS NEGROS VII
MULHERES NEGRAS ATRIZES E DIRETORAS DE CINEMA BRASILEIRAS
De 27 de Novembro a 05 de dezembro de 2015
Av.Teixeira de Castro, 157 Bonsucesso/RJ/RJ
Dia 27/11 – SEXTA
13:00h – RECEPÇÃO, CADASTRAMENTO E PIPOCA GRÁTIS
14:00h – Abertura Oficial da Mostra, Vinheta da Mostra
14:30h – UM DIA DE JERUSA, de Viviane Ferreira, 26 min, Livre. 2015
Estrelado por LÉA GARCIA
15:00h – AMOR MALDITO, de Adélia Sampaio, 76 min, 14 anos, 1984.
A PRIMEIRA MULHER NEGRA BRASILEIRA DIRETORA DE CINEMA
16:16h – Debate entre convidados e plateia.
Dia 28/11 – SÁBADO
14:00h – Recepção – Cadastramento – Pipoca Grátis
15:00h – UM DIA DE JERUSA, de Viviane Ferreira, 26 min, Livre. 2015
Estrelado por LÉA GARCIA
15:30h – HEITOR, CARIOCA DOS PRAZERES de Tatyana Prazeres, 14 min, Livre, 2014
16:00h – MULHERES DO BRASIL, de Malu de Martino, 113 min, 16 anos, 2015
estrelado por ROBERTA RODRIGUES, CAMILA PITANGA, DIRA PAES
18:00h – Debate entre convidados e plateia.
Dia 30/11 – SEGUNDA
13:00h – RECEPÇÃO, CADASTRAMENTO E PIPOCA GRÁTIS
14:00h – ENTRÓPICOS, de Tainá Rei, 6 min, 12 anos, 2015
14:10h – KBELA, de Yasmin Thainá, 6 min, Livre, 2015
14:20h – QUAL A COR DA MINHA PELE? de Maria Gal, 7 min, Livre, 2011
14:30h – MULHERES DE BARRO, de Edileuza Penha de Souza , 26 min, Livre, 2015
16:00h – Debate entre convidados e plateia.
Dia 01/12 – TERÇA
13:00h – RECEPÇÃO, CADASTRAMENTO E PIPOCA GRÁTIS
14:00h – JUREMA , de Clementino Junior, 16 min, Livre, 2014
14:20 – ÔRI, de Raquel Gerber , 100 minutos, 12 anos, 1989
Escrito e Narrado por Maria Beatriz do Nascimento
16:00h – Debate entre convidados e plateia.
Dia 02/12 – QUARTA
13:00h – RECEPÇÃO, CADASTRAMENTO E PIPOCA GRÁTIS
14:00h – LÁPIS DE COR, de Larissa Fulana de Tal, 14 minutos, Livre, 2015
14:30h –GURUFIM DA MANGUEIRA, de Ana Danddara, 26min, Livre, 2000
com THALMA DE FREITAS
15:00h –CINEMA DE PRETO, de Ana Danddara, 11 min, Livre, 2004
15:30h – A VOZ DOS QUILOMBOS, de Lelette Coutto, 22 min, Livre, 2008.
16:00h – Debate entre convidados e plateia.
Dia 03/12 – QUINTA
13:00h – RECEPÇÃO, CADASTRAMENTO E PIPOCA GRÁTIS
14:00h – KBELA, deYasmin Thayná, 6 min, Livre, 2015
14:10h – LÁPIS DE COR, de Larissa Fulana de Tal, 14 minutos, Livre, 2015
14:30 h – CINZAS, de Larissa Fulano de Tal, 15 min, Livre 2014
15:00h – MULHERES DE BARRO, de Edileuza Penha de Souza , 26 min, Livre, 2015
16:00h – Debate entre convidados e plateia.
Dia 04/12 – SEXTA
13:00h – RECEPÇÃO, CADASTRAMENTO E PIPOCA GRÁTIS
14:00h –EU TENHO A PALAVRA, de Lilian Solá Santiago, 26 min, Livre, 2010
14:30h – AMOR MALDITO, de Adélia Sampaio, 76 min, 14 anos, 1984.
A primeira mulher negra brasileira diretora de cinema,
16:00 – Debate entre a diretora ADÉLIA SAMPAIO, convidados e plateia.
DIA 05/12 – SÁBADO
14:00h – Recepção – Cadastramento
14:30h – ENCERRAMENTO OFICIAL DA MOSTRA E PIPOCA GRÁTIS
15:00h – UM DIA DE JERUSA, de Viviane Ferreira, 26 min, Livre. 2015 em FULL-HD
Estrelado por LÉA GARCIA
15:30h – HISTÓRIA DE IAIÁ, trailer de 1 min, de Reinaldo Sant’anna
Voz de Cândida Lopes Amorim, Cantora Alexandra Silva
16:00h – CONFLITOS E ABISMOS , de Everlane Moraes, 15 minutos, Livre, 2014
16:15h – MARIA NACIONAL, de Erica Sansil, 2 min, Livre, 2015
17:00h – A BONECA E O SILÊNCIO, de Carol Rodrigues, 19 min, Livre, 2015
17:20 – O CHEIRO DA FEIJOADA, de Iléa Ferraz, 20 min, Livre,
18:00h – Debate após os filmes, entre o cineasta Reynaldo Sant’Anna e a plateia
MOSTRA OLHOS NEGROS VII
MULHERES NEGRAS BRASILEIRAS ATRIZES E DIRETORAS DE CINEMA
De 27 de Novembro a 05 de dezembro de 2015
Av.Teixeira de Castro, 157 Bonsucesso/RJ/RJ
A Mostra Olhos Negros, em sua sétima edição com este nome (desde 2009, porque em 2007 abriu como “Quinzena da Consciência Negra” do Microcine CinemaBrasil), realiza-se na base da “guerrilha”, sem qualquer patrocínio, mas contando com a presença de todos.
A Mulher Brasileira, independente de cor, só dirigiu filme a partir de 1930. A pioneira foi Cleo de Verberena, e o filme foi “O Mistério do Dominó Preto”. Ou seja 32 anos depois que as primeiras imagens foram produzidas no Brasil (oficialmente em 1898, embora haja quem diga que foi em 1897). Também por volta de 1930, as primeiras mulheres brasileiras ganhavam o direito de votar e ser votadas para presidente e parlamentar. Em 1927 no Rio Grande do Norte, e em 1932 no resto do Brasil.
Mesmo para o homem brasileiro, levaria mais de meio século após aquelas primeiras filmagens de 19 de junho de 1898 pelo ítalo-brasileiro Afonso Segreto, até que um negro dirigisse um filme: José Cajado Filho com “ESTOU AÍ?” lançado em 1949.
Desde a criação do TEN, Teatro Experimental do Negro (fundado por Abdias Nascimento em 1944), as mulheres e os homens negros ganharam projeção no teatro, que dificilmente escolhia atores negros. O exemplo mais citado é a peça “Forrobodó”, de 1912, que usava atrizes brancas pintadas de preto representando personagens negras.
No mundo todo, aquelas primeiras décadas do século vinte, no teatro e no cinema foram injustas com atores afrodescendentes. O exemplo mais citado é de um protagonista negro, representado por um ator branco pintado de preto em “O CANTOR DE JAZZ”, EUA, 1927.
Do fim da década de 1940, início da de 1950 em diante, no cinema brasileiro as personagens negras eram representadas por mulheres negras, como quando Ruth de Souza, que ganhou projeção com o TEN, faz Júlia em “Falta Alguém no Manicômio” de 1948, e que ganharia prêmio internacional de melhor atriz do filme “Sinhá Moça” de 1955. Como quando Léa Garcia, atriz que surgiu aos 16 anos com o TEN, fez “Orfeu do Carnaval”, de 1959, premiado em Cannes. Como em ASSALTO AO TREM PAGADOR de 1962, quando Ruth de Souza trabalhou com outra atriz que entraria para a História, Chica Xavier, e no qual a atriz também negra Luiza Maranhão teve protagonismo após a morte de Tião Medonho, seu marido no filme.
Na TV, inaugurada em 1950 por Assis Chateaubriand, que esteve na liderança com sua TV TUPI até 1965, quando entra em cena a TV da família Marinho, a personagem negra era muito estigmatizada, e muitas vezes representada, como nas novelas baseadas em Jorge Amado, por atriz branca. Não era privilégio das mulheres, pois o protagonista negro da novela “A CABANA DO PAI TOMÁS” foi feito por um ator branco com a cara pintada de preto, novela da Globo concluída em 1970!
Em 1974, o teatrólogo e ativista Ubirajara Fidalgo criava o Teatro Profissional do Negro, TEPRON, com propósito semelhante ao do pioneiro TEN (então já extinto) de valorizar atores e atrizes negros, e desta vez também priorizar temas acerca da luta política de negros e negras por direitos iguais na sociedade. Após 1978 com a fundação do Movimento Negro, muitas mulheres foram por décadas convocadas para editar, roteirizar, fazer a produção. Em que momento, em que filme, surge a PRIMEIRA MULHER NEGRA BRASILEIRA DIRETORA DE CINEMA?
A importante ativista do movimento negro, Maria Beatriz do Nascimento, fez roteiro e narração do documentário de longa metragem “ÔRI”, filme de referência para a diáspora no Brasil, mas que foi dirigido pela branca Raquel Gerber em 1989.
Encontramos o curta-metragem “DENÚNCIA VAZIA”, de 1979, dirigido por uma mulher negra, já com experiência como roteirista e assistente de arte, a mesma cineasta do longa-metragem “AMOR MALDITO”, de 1984: Adélia Ferreira Sampaio. É considerada a pioneira, a PRIMEIRA MULHER NEGRA CINEASTA, Adelia Sampaio, ativista durante a ditadura militar.
Mais de 80 anos depois daquelas primeiras imagens do cinema brasileiro produzidas por um homem branco. Mais de 30 anos depois do primeiro filme dirigido por um homem negro. A vez da mulher negra comandar o show chegou.
Com a chamada “Retomada do Cinema Brasileiro”, no final do século XX, várias mulheres diretoras surgiram, mas não temos dados de mulheres assumidamente negras na direção. No último ano do século, surge Ana Danddara com seu curta-metragem “GURUFIM DA MANGUEIRA”, produzido em 2000. Dirigiria depois também “CINEMA DE PRETO” em 2004.
No século XXI, com a presença maior das mulheres nas universidades, e na última década com presença maior de negros e negras nas faculdades de cinema, surge uma geração de Mulheres Negras cineastas. A maioria dirigindo curtas. Uma nos cativou: a cineasta Edileuza Penha de Souza, Doutora em Educação pela UNB, que escreveu a palestra “Mulheres Negras no Cinema Brasileiro – estratégias de afeto, amor e identidade” em 2008 e dirigiu “MULHERES DE BARRO”, em 2015.
Falta muito. No mundo, ainda nos dias de hoje, pouco mais de 16% dos filmes são dirigidos por mulheres de todas as cores
A MOSTRA OLHOS NEGROS VII, em 2015, é dedicada às mulheres negras e seu protagonismo na cinema brasileiro. Homenageará a pioneira cineasta, Adelia Sampaio, e reverencia as três grandes atrizes do cinema brasileiro, Léa Garcia (em “Um Dia de Jerusa”), Ruth de Souza (em “Assalto ao Trem Pagador”, exibição na vinheta da Mostra, com ela e Luiza Maranhão) e Chica Xavier (em “Jurema”). Contará com outros filmes, da nova geração de mulheres negras brasileiras e cineastas, como a Viviane Ferreira de “UM DIA DE JERUSA”, filme que teve destaque no festival de Cannes, como a Yasmin Thayná do “KBELA”, filme de destaque nos festivais brasileiros, assim como a premiada Everlane Moraes de “CONFLITOS E ABISMOS”, que ganhou bolsa para estudar em Cuba.
Vejam todos os filmes na Programação Completa. Entretanto são apenas alguns filmes. A Mostra OLHOS NEGROS VII será mais um grande “PARABÉNS!” a todas as atrizes, técnicas e diretoras de cinema que venceram o RACISMO e o MACHISMO, e imprimiram seus talentos e suas personalidades em vários filmes do nosso país.
Forte Abraço,
Marcos Manhães Marins
Coordenador da Mostra desde 2007
Diretor do filme “Memórias da Chibata” e do Doc “Cem Anos Sem Chibata”.
http://www.facebook.com/mostraolhosnegros (curtam a página para receber novidades)
EVENTO
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MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VI
MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL VI
De 29 de Maio de 2015 a 06/06/2015
Única Mostra no Estado do Rio de Janeiro dedicada a filmes brasileiros sobre a cultura indígena, neste ano, traz as mais recentes produções nacionais sobre o tema.
Confira na programação completa em
http://www.microcine.com.br/mostracineindio/6/e-folder.jpg
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Aluno de escola pública, morador da região da Leopoldina, entre 13 e 19 anos
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VEJA MAIS SOBRE A SEXTA EDIÇÃO EM:
http://cinemabrasil.uni5.net/microcinewp/?page_id=535
HOJE 23/5 ABERTURA DA MOSTRA CINE ÍNDIO V
Destaque para o premiado longa de animação “Uma História de Amor e Fúria” de Luis Bolognesi. Haverá antes apresentação artística de grupo da etnia FULNI-Ô. As inscrições para o Workshop de Desenho Animado CTAv-ICCB terminam nesta sexta no Local, Avenida Teixeira de Castro 157 – Microcine Bonsucesso. A mostra é ambientada em meio a peças e fotos do Museu do Índio. Mesa de debates com a presença da atriz e roteirista Zahy Guajajara. Realização ICCB-Instituto Cultural Cinema Brasil e FIBRA Cine Vídeo. Compartilhe e venha!
INSCRIÇÕES PARA O WORKSHOP:
Mora na Região da Leopoldina, tem entre 16 e 29 anos, vocação para desenhar, está disponível de 23 a 31 de Maio? INSCREVA-SE para o workshop gratuito de DESENHO ANIMADO da parceria CTAV-ICCB durante a MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL V. As inscrições precisam ser feitas no local, Avenida Teixeira de Castro 157, Bonsuceso – Rio de Janeiro/RJ.
Mais informações sobre o workshop:
http://www.microcine.com.br/mostracineindio/5/workshop.doc
ou
Para maiores informações sobre programação, etc, clique na aba acima CINE ÍNDIO.
MOSTRA CINE ÍNDIO BRASIL V
Abertura da mostra dia 23/05/2014. Todos estão convidados!
Convite da mostra em PDF
PARA VER A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA MOSTRA 2014 CLIQUE NA ABA “CINE ÍNDIO” acima.